Importada dos Estados Unidos, a data que se popularizou no Brasil nos últimos anos, também se tornou alvo de desconfiança para os consumidores. Atentos aos valores das lojas, os clientes esttão cada vez mais ligados nos preços antes dessa época de promoções para garantir que os descontos são confiáveis. Não é difícil encontrar pessoas que relatam o aumento de um preço algumas semanas antes dessa sexta-feira, e a data que veio se consolidando no Brasil, pode não convencer os clientes.

As origens da sexta-feira negra americana não são certas. Há explicações que vão desde a crise de 1969 na bolsa de Nova York, até um interessante caso de faltas em massa após o feriado de ações de graças.

Mesmo que não se tenha certeza sobre a origem do nome, o fato é que a última sexta de novembro, inaugura na américa do norte a temporada de compras para o natal. E é comum que as ruas estadunidenses fiquem cheias de compradores em busca dos grandes descontos que já são tradição por lá.

 

Black November, black week, black tudo…

A versão brasileira da data ganhou sua forma própria, e a regra dessa reinvenção, além das modificações dos nomes, parece ser a extensão da data para um período ainda maior de descontos. É Black tudo, de todas as formas.

Segundo o site www.blackfriday.com.br, o e-comerce brasileiro pode movimentar até R$ 3,15 bilhões. E uma pesquisa feita pela Reclame aqui mostrou que 58,4% dos consumidores compraram pela internet no ano passado, mas que mesmo assim, 26,5% compraram também no varejo de sua cidade. Além disso, foi apontado que 15% fizeram compras somente em lojas físicas.

 

O nome “Black Friday” está manchado no Brasil?

            Infelizmente, essa dinâmica de ofertas no Brasil foi deturpada, mas os lojistas não devem ficar de fora, porque o consciente coletivo acaba fazendo que o consumidor procure nesta época as lojas que estão com ofertas. Nosso conselho é que os Lojistas:

  1. Montem um pool de ofertas com seus 10 itens campeões de venda. Como os itens já são campeões de venda, podem ser ofertas entre 10% a 15% de desconto.
  1. Junte a essas ofertas outros produtos que complementam os campeões de venda. Nessas ofertas, o desconto pode ser um pouco mais agressivo, ficando entre 20% a 30%, desde que não firam a rentabilidade dos produtos.

            Esta tática atrairá o consumidor para sua loja e, capacitando bem os vendedores, você pode aproveitar a oportunidade e vender outros produtos que estão com giro bem abaixo da média. A dica para esse caso, é usar ofertas extremamente agressivas, próximos ao custo de aquisição desses produtos. Da uma olhada no post sobre ticket médio para saber mais.

 

O que é mais importante para fazer promoções sazonais em datas como essa?

Para criar a tática sugerida com ofertas é importantíssimo conhecer o ranking dos produtos mais vendidos, saber qual é o giro médio dos produtos vendidos na loja por subgrupo de produtos, saber a rentabilidade de cada produto para que a oferta não gere prejuízo e comparar o histórico de vendas dos produtos dos anos anteriores nesta mesma época para entender o perfil de compra dos clientes da sua loja nesta época.

 

Black Friday para usuários do Master Shop

O Master Shop, possui uma ferramenta que você, lojista, pode utilizar para colocar seus produtos em oferta. Você pode facilmente colocar toda a loja ou alguns produtos de uma linha ou marca, em promoção.

                                                                                      

Você informa também a data de validade do desconto. Dessa forma, você pode vender com desconto no dia da Black Friday e depois o preço, automaticamente, volta ao valor normal.

 

 

 

 

Artigos citados:

https://www.meliuz.com.br/blog/a-origem-da-black-friday/

 

https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/11/black-friday-2019-brasileiros-ja-estao-pesquisando-precos-para-o-evento.ghtml